Niterói (RJ) – A família de Juliana Marins, jovem brasileira que faleceu após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, formalizou um pedido à Justiça Federal para que seja realizada uma nova autópsia no Brasil. A solicitação conta com o apoio da Defensoria Pública da União (DPU-RJ) e da Prefeitura de Niterói, que também assumirá os custos com o translado do corpo, orçado em cerca de R$ 55 mil.
Segundo o laudo feito na Indonésia, Juliana sofreu um trauma torácico grave, com fraturas e hemorragias internas. A perícia descartou hipotermia como possível causa da morte. No entanto, a família ainda tem dúvidas sobre qual das quedas durante o percurso teria sido fatal, e por isso, busca esclarecer com mais profundidade as circunstâncias do óbito.
O corpo da jovem já foi liberado pelas autoridades indonésias, mas ainda não retornou ao Brasil. Atrasos no translado foram registrados devido a entraves burocráticos e à recusa da companhia aérea em transportar o corpo, alegando superlotação no bagageiro.
A família segue na expectativa de uma resposta da Justiça, para que a nova autópsia seja feita em território nacional e traga respostas mais detalhadas e transparentes sobre o trágico ocorrido.

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