Porto Alegre avança na implementação de proteção corporal em policiais militares, abrangendo, a partir deste mês, as zonas norte e sul da capital gaúcha. A iniciativa já alcançou 780 agentes da Brigada Militar (BM) e prevê que, na quinzena de dezembro, membros primeira do 20º e do 21º batalhões comecem a utilizar os di
Desde o início da operação, em 30 de setembro, mais de 240 mil gravações foram registradas pelas câmeras acopladas às fardas. O comandante-geral do BM, coronel Cláudio dos Santos Feoli, destacou que a novidade mudou a percepção dos cidadãos sobre a polícia.
"Antes, o policial era hostilizado. Agora, as pessoas veem a câmera e pensam duas vezes", afirma o coronel Feoli.
Impacto Positivo e Registro de Ocorrências
As câmeras corporais possuem dois modos de operação: gravação de rotina e gravação intencional, ativados durante ocorrências específicas. Nos últimos dois meses, 14 mil ocorrências foram registradas, embora a BM ressalte que não é possível categorizar os tipos de crimes envolvidos devido ao sistema de anexação aos boletins de
Além de promover maior transparência, as gravações são usadas em iniciativas como o programa Visão da Tropa – A Realidade das Ruas ,
Armazenamento e Acesso às Imagens
As imagens são armazenadas na nuvem por períodos específicos: gravação de rotina por 90 dias e registros intencionais por até um ano. O acesso é restrito a instituições como o Poder Judiciário, Ministério Público e polícias Civil e Federal, além da própria Brigada Militar.
Ampliação e Próximos Passos
Até agora, 1 mil dispositivos foram adquiridos para a BM, sendo que 220 câmeras ainda serão rompidas. A Polícia Civil, que também recebeu 100 equipamentos, ainda não iniciou o uso das câmeras corporais, de acordo com a Secretaria Estadual da Sé
Com essa medida, a Brigada Militar reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e a eficiência no policiamento do capital.

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