Todos os dias, ao acordar, temos à nossa frente a ferramenta mais poderosa que a vida nos oferece: o livre-arbítrio. É íntimo, é silencioso, é sutil — mas também é muitas vezes mal utilizado, consumido pela pressa, pela ansiedade e pela repetição automática de padrões que já não nos servem.
A verdade é que temos, sim, a liberdade de escolher como vamos viver o nosso dia. Podemos optar por agir pela força da carne — impulsiva, imediatista — ou podemos respirar fundo e deixar que o espírito, a razão e a emoção equilibrada nos conduzam. Temos sempre diante de nossos olhos duas portas: a da tristeza, ou a da alegria. E é uma escolha constante.
A vida é essa corda bamba, essa linha tênue entre o claro e o escuro, entre acertar e errar. Mas será que precisamos, realmente, continuar escolhendo cair? Continuar voltando ao mesmo ponto? Reiniciar os mesmos ciclos, cometer os mesmos erros, desperdiçar o mesmo precioso tempo?
Talvez a grande revolução esteja justamente em escolher diferente. Escolher ser instrumento de paz. Optar por viver com mais amor, mais leveza, mais caridade. Cuidar de quem cruza nosso caminho, com um gesto simples, uma palavra acolhedora, um olhar menos julgado e mais humano.
Celebrar a suave brisa de viver uma vida feliz pode parecer um ideal distante. Mas ele está mais perto do que imaginamos: está no ato de decidir. Decidir sair do círculo vicioso e iniciar, enfim, um ciclo virtuoso. E isso começa agora — com uma nova escolha.

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