O mundo está em alerta neste 21 de junho de 2025. Um ataque aéreo coordenado pelos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas marcou oficialmente a entrada norte-americana no já delicado conflito entre Israel e Irã, ampliando o espectro de consequências globais.
A resposta iraniana não tardou: ameaças diretas ao Estreito de Ormuz — por onde transita 30% de todo o petróleo marítimo mundial — indicam que a guerra poderá provocar uma nova crise energética. O preço do barril de petróleo já apresenta alta histórica, com impactos logísticos e inflacionários sentidos nos cinco continentes.
Geopolítica em mutação
O ataque acelerou o alinhamento entre Teerã, Moscou e Pequim. China e Rússia já sinalizaram apoio logístico e tecnológico ao Irã, enquanto aliados históricos dos EUA no Golfo, como Arábia Saudita e Emirados Árabes, tentam manter distância para evitar retaliações que comprometam suas exportações.
⚠ Riscos ambientais e nucleares
A ofensiva atingiu instalações sensíveis como Fordow. Técnicos da ONU alertam para riscos localizados de contaminação radioativa por urânio hexafluorido, embora sem consequências imediatas globais. Mas o temor é maior: o Irã pode abandonar o Tratado de Não Proliferação, dando início a uma corrida armamentista no Oriente Médio.
Guerra regional em curso?
Analistas indicam que o confronto pode se espalhar. Hezbollah, Houthis e milícias xiitas no Iraque já ameaçam abrir novas frentes de combate. Bases militares dos EUA na região estão em alerta máximo.
A escalada militar, combinada com instabilidade econômica e rearranjos diplomáticos, já é considerada por especialistas como um dos maiores desafios à segurança global desde a Guerra do Golfo.

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